sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Amar como Jesus Amou

Reservei essa canção para esse mês especial em homenagem ao natal por nos ensinar que a verdadeira felicidade consiste em ter Jesus como um modelo a ser seguido em nossa vida.

Título da canção: Amar como Jesus Amou
Autor e interprete: Padre Zezinho


quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

A Grande Corrente



Caminhando pela rua movimentada, Clarinha pensava em como fazer para conseguir arrumar algum alimento para levar para casa.

Estava cansada e sem ânimo. Ninguém a tinha ajudado. Já era tarde.

Lembrou-se da mãezinha doente que não estava podendo trabalhar e sustentar a casa. O pai já havia desencarnado.

Clarinha estava há dias sem ir à escola. Como eram as duas sozinhas, tinha que fazer companhia à mãe. Precisava atendê-la em suas necessidades, dar-lhe água, fazer um chá, ministrar-lhe o remédio.

Nesse dia, estavam sem nada em casa. Não tinham o que comer e até o remédio tinha acabado. Clarinha precisava buscá-lo na farmácia.

Depois de muito pensar, Clarinha decidiu que iria para a rua pedir a ajuda das pessoas. Havia muita gente generosa que não deixaria de socorrê-la nessa emergência.

Lembrou-se de uma senhora conhecida, muito boa, tão pobre quanto elas, que talvez pudesse fazer companhia à sua mãe.

Ajeitou as cobertas da mãe e avisou-a de que teria de sair um pouco.

— Vá, minha filha. Não se prenda por minha causa. Você não tem saído de casa e isso me preocupa.

Dona Maria residia ali perto. Clarinha foi orando para que a senhora estivesse em casa.

A senhora abriu a porta, sorridente. Clarinha explicou-lhe a situação e perguntou:

— A senhora poderia fazer companhia à mamãe por algumas horas? Preciso sair e não posso deixá-la sozinha!

— Sem dúvida, Clarinha. Irei imediatamente. Pode fazer o que precisa sem pressa. Ficarei com sua mãe o tempo que for necessário.

Agradecendo à senhora, Clarinha tomou o rumo da cidade. Apesar de não ser acostumada a mendigar, a menina estava resolvida a solicitar a ajuda das pessoas.

Contudo, não era fácil. Cheia de vergonha, munindo-se de coragem, Clarinha começou a abordar os transeuntes:

— Uma ajuda, por favor!

Mas todos passavam correndo, apressados, sem tempo para parar; muitos respondiam mal, deixando-a mais envergonhada ainda; outros a tratavam com desprezo, alguns com indiferença e, ainda outros, nem a viam.

Com o coração amargurado, Clarinha segurava a vontade de chorar.

Olhava mães que passavam com seus filhos, bem-vestidos, alegres, satisfeitos. As crianças tinham doces nas mãos ou chupavam sorvetes que pareciam deliciosos, e Clarinha sentia uma dor muito grande no íntimo.

Ela nunca tinha podido passear assim com sua mãe, sempre trabalhando para comprar o necessário para casa. Agora, nem isso. Não tinham o que comer e até o pão lhes faltava.

As horas tinham passado e a menina estava exausta e faminta.

Clarinha resolveu voltar para casa. Passou na farmácia, pegou o remédio da mãe, que o farmacêutico lhe vendeu fiado, e tomou o rumo de casa.

No caminho, Clarinha suplicava a ajuda de Jesus. O Natal estava se aproximando e a cidade mostrava-se tão bonita, cheia de enfeites coloridos e luzes, todavia ela sentia-se triste.

“Ajude-nos, querido Jesus! O senhor que também era tão pobre, que nasceu numa estrebaria e teve por berço uma manjedoura, socorra-nos! Não peço por mim, mas por minha mãezinha que está tão doente. Que ela sare e possa voltar a trabalhar e a sorrir. Que pelo menos para ela não falte o alimento, para que se levante da cama e possa andar.”

Como já estivesse escuro e a rua deserta, Clarinha deixou que as lágrimas corressem pelo seu rosto, lavando-lhe a alma.

Ao chegar a casa, sentiu um cheirinho bom de comida. Estranhou.

Estava tudo arrumado e limpo. Correu para o quarto, preocupada em ter deixado a mãe tanto tempo.

Dona Maria tinha acabado de dar o jantar para a enferma, que mostrava ar alegre e risonho. Clarinha desculpou-se:

— Dona Maria! Demorei demais e abusei da sua bondade. Desculpe-me.

Com sorriso largo e satisfeito, a senhora respondeu:

— Não se preocupe, minha filha. Adorei passar a tarde aqui com sua mãe. Demos boas risadas lembrando fatos do passado. E você, como foi? Conseguiu fazer o que precisava?

— Não, dona Maria. Não consegui fazer o que planejei. Só trouxe o remédio da mamãe. Mas, como foi que a senhora fez esta sopa? Não tínhamos nada em casa!

A senhora, vivida e experimentada, que tinha entendido o drama da família e a preocupação da menina, sorridente, tranquilizou-a:

— Clarinha, eu sou muito pobre, porém tenho bons amigos. Mandei recado a algumas pessoas e logo o resultado começou a surgir. Venha ver!

Dona Maria levou a menina para a cozinha e, num canto, havia uma grande caixa com alimentos: arroz, feijão, óleo, farinha, sal, café, macarrão e muito mais. Ela viu, com surpresa, que tinha até bolachas!...

Não contendo as lágrimas, Clarinha abraçou a amiga, agradecendo-lhe pelas dádivas. A senhora respondeu, comovida:

— Agradeça a Jesus, Clarinha. Foi ele que colocou amor no coração das pessoas que nos ajudaram.

Abraçando a senhora, a menina concordou:

— Sei que foi Jesus, dona Maria. Ele atendeu às minhas preces. Porém, foi através das suas mãos que ele nos socorreu. Obrigada.

Tudo mudou naquela casa depois desse dia. Os amigos de dona Maria, passaram a visitá-las e se tornaram seus amigos também.

No dia de Natal, a mãe de Clarinha já estava curada e trabalhando. Tudo tinha voltado à normalidade.

Reuniram todas as famílias e resolveram fazer uma grande festa para comemorar o nascimento de Jesus. E, como não poderia deixar de ser, elas homenagearam o Divino Aniversariante, ajudando outras pessoas necessitadas que, no momento, passavam por dificuldades.

E Clarinha entendeu que tudo na vida tem que ter amor. Que amando as pessoas, não ficamos sozinhos. Que saindo de dentro de nós mesmos e passando a dividir nossos problemas, recebemos ajuda, tanto quanto chegará o momento em que poderemos também socorrer com amor a outros, numa grande corrente de fraternidade e doação ao próximo.


Meimei

(Recebida por Célia Xavier de Camargo, em Rolândia-PR, em 29 de novembro de 2005.)

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Mensagem de Natal



O natal nos traz a mensagem de que o amor e a paz residem em nossos corações.

Um natal cheio de luz e felicidades para todos!



Um abraço afetuoso e fraterno!

Carlos Pereira – O Manancialzinho

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Dica de Livro: Antologia Mediúnica do Natal


Médium: Francisco Cândido Xavier
Autoria: Espíritos Diversos

Sinopse do Livro:

"Ao clarão do Natal, que em ti acorda a música da esperança, escuta a voz de alguém que te busca o ninho da própria alma!... Alguém que te acende a estrela da generosidade nos olhos e te adoça o sentimento, qual se trouxesses uma harpa de ternura escondida no peito.

Sim, é Jesus, o amigo fiel, que volta."

Assim nos fala carinhosamente o Espírito Meimei em um dos capítulos desta encantadora obra mediúnica, na qual se misturam prosa e poesia para focalizarem a maior data da cristandade, exaltando a figura de nosso Senhor Jesus Cristo.
Dezenas de autores espirituais vêm ofertar-nos belas mensagens natalinas, traduzindo, na forma de letras, seus pensamentos de gratidão e amor, de esclarecimento e esperança.

O leitor encontrará significativas meditações em torno do real significado do Natal, compreendendo que todos nós podemos fazer dos nossos corações a morada permanente de Jesus.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Aprendendo a Canção: Natal das Crianças

Uma antiga canção de natal genuinamente brasileira para crianças, interpretada por Jane Duboc.



Acompanhe a letra da canção:

Natal Das Crianças

Natal, natal, das crianças
Natal da noite, de luz
Natal da estrela guia
Natal do Menino Jesus

Blim blão, blim blão, blim blão...
Bate o sino da matriz
Papai, mamãe rezando
Para o mundo ser feliz

Blim blão, blim blão, blim blão...
O Papai Noel chegou
Também trazendo presente
Para vovó e vovô

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

sábado, 15 de dezembro de 2012

Cenário de Natal



Um joguinho criativo onde você escolhe os itens e cria o seu cenário de natal com árvores, bonecos de neve, enfeites, presentes e brinquedos.

Clique aqui para jogar

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Natal de Amor



É Natal!

Tempo de reflexão.
Tempo de paz.
Tempo de festas.
Tempo de tirar as diferenças.
Tempo de estender a mão ao seu próximo.

Não esqueça
Que sempre haverá alguém
A espera de uma palavra de carinho,
De conforto e de paz para o seu coração.

Também não se esqueça que existe muita gente na completa solidão,
E sem natal.
Lembre-se do amigo que se encontra distante,
Daquele parente só e abandonado.

Lembre-se das crianças que padecem
Carentes nos orfanatos,
E dos velhinhos que,
À margem da sociedade,
Renegados pelos próprios familiares,
Anseiam por uma palavra de carinho,
Por um gesto de tolerância.

Você não pode consertar as injustiças do mundo,
mas cada um de nós poderá contribuir
Com o que tem de mais sagrado:
O AMOR.

Experimente fazer um Natal diferente!
Doe um pouquinho de si!
Realize algo novo!
Deixe a sua marca de carinho!
Você dará ao seu Natal um significado mais abrangente:
Alguém ficará feliz com o seu gesto!
E você verá que o seu Natal será completo.

Ana Amélia Donádio

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

O Maior Presente do Mundo


Na entrada da escola em que Mirian e Fátima tinham aulas de dança, ficava uma senhora com uma criança de cinco anos muito pequena e adoentada, juntas sempre ambas com as mãos estendidas a esmolarem algumas moedas.

Era véspera de natal, e as garotas naquele dia iam comprar presentes. Fátima parou por um instante e reparou naquelas duas criaturas e identificou-lhes a grande necessidade, mas Mirian a tomou pela mão desviando seus pensamentos.

- Vamos, Fátima!

Os olhares de Fátima e mãe da criança se cruzaram e aquele sofrimento ficou impresso na alma da amiga de Miriam.

As meninas correram em direções ao carro onde suas mães as aguardavam, e muito animadas foram em direção ao shopping em colóquio alegre.

No shopping passaram por muitas lojas de roupas e brinquedos comprando tudo que queriam e, por fim cansadas e satisfeitas sentaram-se em uma lanchonete para tomar um lanche. E quando o delicioso lanche foi servido, Fátima se lembrou da mãe e da criança, seu coraçãozinho triste ficou a pensar nelas. Lanchou calada apesar das indagações de sua mãe e amiga, seguindo depois para casa.

Naquela noite em seu quarto ao dormi em sua cama quentinha pensou mais uma vez nas duas, e triste dormiu assim.

Na manhã seguinte, vendo seus pais a tristeza de seu rostinho a indagaram e ela contou-lhes o que se passava. Seus pais emocionados com os lindos sentimentos de seu coração, aderindo-lhes a abraçaram e combinaram de ir aquela tarde procurar a mãe e filha necessitadas.

A manhã passou e a tarde chegou.

Enfim, Fátima e seus pais chegaram até a porta da escola de dança da menina e lá estavam elas com as mãos estendidas.

Fátima puxou conversa e no momento seguinte estavam ambos envolvidos na história daquela sofrida mulher. Eram sós no mundo... Dormiam na rua... A pequena era doente tinha síndrome de down e não podia trabalhar porque ninguém a aceitava com a criança...

Os pais de Fátima comovidos e de olhos úmidos a ouviram. Depois, colocaram nas mãos daquela pobre mulher uma soma de dinheiro e se foram.

Meus amigos, a história não acaba aqui! No dia seguinte os pais de Fátima tomaram uma decisão e com Fátima foram à busca da mãe e da criança, e o emprego que a mulher tanto desejava foi lhe dado...

Na casa de Fátima, Maria auxiliadora e a pequena Lilian vivem, a mãe trabalha como doméstica e além de cuidar da casa cuida da pequena Lilian também.

* * *

Ah... Vocês querem saber qual é o maior presente do mundo?

Meus amiguinhos, o Maior presente do mundo foi o despertar de dois sentimentos no coração dessa família, o da caridade e fraternidade. Presentes como os de amor, amizade, perdão, respeito, compreensão etc., são os maiores presentes que podemos ofertar a alguém. E são presentes que não encontraremos em loja alguma para comprar, pois são presentes preciosos e únicos.

Simone Anastácio

*História inspirada por um amigo espiritual

domingo, 9 de dezembro de 2012

Where is 2012



Ajude o Papai Noel a juntar todos os presentes de natal, conduzindo-o por diversas portas e ganhe pontos no seu escore final. Um joguinho online novo e divertido com o tema natal.

Clique aqui para jogar

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Presépio de papel para montar


Essa é uma ideia bem legal para a turminha fazer em casa.

É só imprimir os personagens na opção colorida ou em preto e branco para colorir você mesmo e montar esse criativo presépio para o natal.




Personagens depois de prontos:



Depois de prontos os personagens, você pode montar o estábulo optando pelo de madeira, na dica do dcoração ou o mais simples e fácil feito com caixas de papelão, modelo abaixo:




È isso aí garotada! Agora é só aproveitar essa dica e por em prática a sua criatividade!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Antevéspera de Natal



A Família de Aline está reunida para resolver um grande problema! Quem dá e quem recebe presentes de natal? Todos devem receber alguma coisa, ninguém pode ficar sem uma lembrança nessa noite!

Palpite vem, palpite vai... e nenhuma conclusão. Nesse momento, Duda tem uma ideia, que ele mesmo classificou de genial:

- Amanhã nos reuniremos à noite e apresentarei uma proposta que considero definitiva.

Aguardem.

Todos se perguntaram: Que proposta será essa? Qual será a surpresa de Duda?!

E, assim, no dia seguinte e pontualmente, todos se encontraram no mesmo lugar da véspera. Duda, muito importante, foi logo falando, dirigindo uma pergunta a todos:

- Quem de nós estará de aniversário dia 25? Ninguém respondeu, pois não havia ninguém aniversariando neste dia.

- Então por que vamos dar presentes uns aos outros, se não estamos de aniversário?!

- Ah! Já sei – falou Aline. Acho que é Jesus que está de aniversário, pois ouvi dizer que Ele nasceu no dia de Natal.

- Não é bem assim – respondeu-lhe Duda, muito alegre. O Natal é uma homenagem a Jesus.

Ele é o grande homenageado neste dia! Quem deve ganhar presentes é Ele.

Todos, ao mesmo tempo, perguntaram:

- Que vamos dar a Jesus?

Duda, compenetrado, respondeu:

- Aí está minha proposta inovadora. Vamos estudar os principais ensinamentos de Jesus e verificar que presentes podem agradá-lo. A mãe de Aline prontificou-se a repassar alguns dos ensinamentos de Jesus e os meninos imediatamente começaram a preparar os presentes. Como seriam esses presentes?

Na árvore, muito linda, iluminada por luzes coloridas, os meninos começaram a colocar os seus presentes embrulhados em papel e laços de cores variadas.

O de Duda, o primeiro a ser colocado na bela árvore, era um cartão no qual estava escrito:

“ Querido Jesus, achei lindas as suas lições: nunca mais terei raiva de ninguém, pois vou perdoar a todos por toda a minha vida”.

Aline, muito emocionada, colocou o seu pacotinho enfeitado com larga fita azul, no qual um cartãozinho, em forma de coração, continha a seguinte mensagem: “Jesus, você é filho de Deus, como eu, por isso somos irmãos. Mas você sabe muito mais do que eu e é também mais bondoso. Então, você é o Irmão Maior e Mestre de todos nós. Parabéns, Jesus”.

Joca não ficou atrás e apressou-se a colocar o seu pacotinho na árvore, cada vez mais iluminada, à medida que a noite avançava. Também o seu presente era uma carta. Longa carta na qual, entre tantas coisas, ele dizia: “Que ensinamentos lindos saem de sua boca, Jesus! Amar o próximo como a nós mesmos. Que bonito! E aquela história do Bom Samaritano, que tanta gente conhece! Não há nada tão lindo. Muito obrigado, Jesus, e feliz aniversário”.

Foi à vez de Dinah colocar o seu presente. Era uma cartinha em papel rosa. “Jesus”, dizia Dinah na cartinha, “como não posso visitá-lo pessoalmente, fui, em seu nome, visitar um idoso e doente. Fiquei muito feliz e, por isso, estou lhe contando este fato.”

Seguiram-se os presentes para Jesus. Todos os participantes da grande festa colocaram as suas lembranças em caixas coloridas, ao mesmo tempo em que ouviam suave melodia, que não se sabia de onde vinha, mas que enchia os seus corações de muita, muita alegria!


Clara Araújo

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Um Menino Bom



Tenho agora uma história muito bonita, e muito verdadeira para contar-lhes. Deus, nosso Pai, criou também um menino muito bom. Ele viveu unicamente para ensinar os homens a amarem-se como irmãos, e a fazerem o bem uns aos outros. Esse homem chamava-se Jesus, e é a história Dele que vocês vão ouvir.

Havia em um país distante chamado Palestina, na cidade de Nazaré, uma pequena aldeia, um casal: José e Maria. Esse casal precisou ir para a cidade de Belém e Maria estava grávida.

A viagem foi muito penosa, naqueles tempos não havia meios de transportes confortáveis como hoje para viajar. E um pouco a pé, outro pouco montados num burrico, que eles venceram a distância que separavam as povoações. Quando chegaram a Belém, não conseguiram nem um quarto para descansar e Maria estava para ganhar o bebê. O que José conseguiu, foi acomodar Maria em um curral perto da cidade.

E numa noite muito bonita, de céu todo estrelado, perfumada pela brisa suave que vinha dos campos, Maria ganhou seu bebê. Ela cobriu-O com algum pano, deitou-O na manjedoura forrado com capim que serviu de berço, para o menino divino dormir; e, pôs-lhe o nome de Jesus.

Ali pelos arredores, havia pastores trazendo seus rebanhos para passarem a noite em segurança. Alguns deles estavam em volta ao pé da fogueira quando apareceu um anjo, ou, um Espírito superior muito bom e puro. Os pastores se assustaram e ficaram com medo, mas o anjo lhes disse:

- “Não tenham medo; venho trazer-lhes uma notícia que será de grande alegria para vocês e para todo o povo; é que hoje nasceu o Salvador do mundo, que é Jesus. E se vocês quiserem ir vê-lo, este é o sinal que lhes fará conhece-lo: acharão um menino envolto em panos e posto numa manjedoura”.

Um dos pastores admirado e pensativo disse:

-“Vamos até Belém, e vejamos o que é que aconteceu, o que é que Deus nos revelou”.

Quando chegaram ao curral, de fato acharam Jesus envolto em paninhos, dormindo na manjedoura forrada de capim. Maria estava acomodada ao seu lado, e José, de pé à cabeceira velava pelos seus dois entes queridos.

Mas não foram apenas os pastores que visitaram Jesus quando ele nasceu. Ele recebeu a visita dos Magos do Oriente. Os Magos são sábios, sacerdotes de antigas religiões daquelas terras; estudavam todas as ciências, e como também conheciam as coisas da espiritualidade, sabiam que um dia viria ao mundo um Espírito muito superior, o mais superior de quantos já tinham vindo á terra, para ensinar aos homens a viverem de acordo com as leis divinas.

E guiando eles por vales, montanhas, desertos ardentes até Jerusalém, uma grande estrela conduziu os magos até o curral onde estava Jesus.

Ao chegarem, encontraram velando ao seu lado, como fazem todas as mães, Maria. Os magos o adoraram, e mandaram que seus criados descessem dos camelos as malas; e tiraram delas ouro, incenso e mirra, e deram de presente ao menino.

Alguns dias depois que os magos partiram, dormia José recostado ao lado da manjedoura, depois de Maria ter cuidado do menino, e sonhou. Sonhou que lhe apareceu um anjo vestido de luz, que lhe disse:

-”Levanta José, pegue o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e fica lá até que eu te avise. Porque o Rei Herodes vai procurar o menino para matá-lo”.

José obedeceu ao aviso celeste, embora fosse noite alta levantou-se, contou o sonho á Maria, arrumaram suas coisas, e partiram para o Egito. Meses depois teve outro sonho com o anjo dizendo que ele fosse para Israel, José obedeceu e foi, mas chegando lá, teve que levar sua família para outra cidade novamente, a cidade de Nazaré.

Foi em Nazaré que Jesus cresceu, e passou sua infância. Ele era muito inteligente, estudioso e trabalhador. Quando completou sete anos, seus pais o matricularam na escola, onde aprendeu a ler e a escrever; dedicava uma parte de seu tempo a brincar com seus companheiros, e outra parte a trabalhar com seu pai na carpintaria e a estudar as lições.

Essa é parte da história do menino bom. Sua mãe, meiga e carinhosa, chamava-se Maria e seu pai chamava-se José. O Nome desse menino bom era JESUS.


Autor desconhecido

sábado, 1 de dezembro de 2012

Canção para Jesus



Desejava, Jesus,
Ter um grande armazém
De bondade constante,
Maior do que os maiores que conheço
Para entregar sem preço
Às criaturas de qualquer idade
As encomendas de felicidade,
Sem perguntar a quem.

Eu desejava ter um braço mágico
Que afagasse os doentes
Sem qualquer distinção
E um lar onde coubessem
Todas as criancinhas
Para que não sentissem solidão.

Desejava, Senhor,
Todo um parque de amor
Com flores que cantassem,
Embalando os pequeninos
Que se encontram no leito
Sem poderem sair,
E uma loja de esperança
Para todas as mães.

Eu queria ter comigo
Uma estrela em cuja luz
Nunca pudesse ver
Os defeitos do próximo
E dispor de uma fonte cristalina
De água suave e doce
Que pudesse apagar
Toda palavra que não fosse
Vida e felicidade.

Eu queria plantar
Um jardim de união
Junto de cada moradia
Para que as criaturas se inspirassem
No perfume da paz e da alegria.

Eu queria, Jesus,
Ter os teus olhos
Retratados nos meus
A fim de achar nos outros,
Nos outros que me cercam,
Filhos de Deus
E meus irmãos que devo compreender e respeitar.

Desejava, Senhor, que a bênção do Natal
Estivesse entre nós, dia por dia,
E queria ter sido
Uma gota de orvalho
Na noite em que nasceste
A refletir,
Na pequenez de minha condição,
A luz que vinha da canção
Entoada nos Céus:
- Glória a Deus nas Alturas,
Paz na Terra,
Boa Vontade em tudo,
Agora e para sempre!…


Meimei

Por Francisco Cândido Xavier